Como se planejar para abrir um negócio Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, 01/10/2018
Antes de abrir as portas de seu negócio, o empreendedor deve se planejar para ter mais chances de sucesso. Abaixo, cinco dicas vitais para não errar na jornada empreendedora.
Analise seu patrimônio financeiro
Some o valor que tem guardado com o que será ganho do fundo de garantia, do seguro-desemprego e de férias vencidas. Faça uma revisão rigorosa de gastos e adapte-se a um novo padrão de vida. O ideal é ter uma reserva para investir no negócio e, ao mesmo tempo, bancar despesas pessoais por pelo menos 12 meses sem salário.
Faça bom uso do seu networking
Deixe o orgulho de lado e não tenha medo de pedir ajuda a amigos e pessoas do seu raio de influência. Tente encontrar um mentor: alguém reconhecido no mercado, com experiência na sua área de atuação, que possa dar conselhos e abrir as portas usando sua rede de relacionamentos.
Estude gestão e finanças
Gerenciar uma empresa sozinho depende de conhecimentos em diversas dimensões — financeira, de marketing, de processos e de vendas. Identifique as áreas em que você tem menos aptidão e procure cursos rápidos sobre elas. Há uma variada oferta de material online (muitos deles gratuitos) de instituições como Endeavor, Sebrae e Coursera.
Elabore um plano de negócios
Pesquise quem é seu público-alvo ideal, quem são seus concorrentes e, o mais importante, qual será a sua proposta única de valor. A internet está aí para isso. Coloque no papel também algumas projeções financeiras. O material servirá como guia para os primeiros meses. Não é para ser um trabalho demorado — alguns sistemas, como o Business Model Canvas, facilitam esse trabalho. Caso não consiga fazer isso sozinho, procure instituições como o Sebrae.
Coloque um protótipo para funcionar
Cuidado para não levar meses planejando um produto completo e só no final descobrir que os clientes não gostaram. Construa um Produto Mínimo Viável (MVP), versão simplificada do que pretende lançar. Ofereça de graça a um grupo de clientes em potencial, em troca de feedbacks. O custo da evolução por etapas é menor do que o de uma pesquisa de mercado longa e tradicional.