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Notícias

A Indústria 4.0 já chegou, e as empresas que não estão acompanhando a revolução cibernética estão aumentando cada vez mais o gap tecnológico entre elas e suas concorrentes. Fonte: Digital House, 16/03/2022

Quando falamos em Revolução Industrial, não é raro pensarmos nas primeiras máquinas à vapor utilizadas nas fábricas da Europa, principalmente na Inglaterra, com inovações que mudaram completamente a forma como produzimos bens de consumo de todos os tipos. Essa primeira revolução industrial foi capaz de transformar desde os nossos espaços urbanos, com uma massiva migração de população do campo para as cidades, passando pelos estilos de trabalho disponíveis, e modificando a forma como pessoas e mercadorias circulam pelo globo.

Embora a primeira Revolução Industrial tenha impactado enormemente a economia global, outras ondas de inovações continuam transformando o mundo em que vivemos - de forma cada vez mais rápida. Logo depois tivemos o início da Segunda Revolução Industrial, com o advento da energia elétrica e, com ela, o automóvel, o telefone, a televisão, o rádio e o avião. Dá para imaginar o quanto esses novos dispositivos mexeram com a nossa vida, não é mesmo? Mas isso foi apenas o começo! A Terceira Revolução Industrial chegou com tudo na metade do século XX, dessa vez marcada pela união da ciência e da produção industrial com um só objetivo: eficiência e velocidade. O resultado foi o desenvolvimento da robótica, da eletrônica e da tecnologia da informação. Os computadores chegaram para valer! Embora todas essas ondas tenham modificado profundamente o modo como nosso mundo funcionava, poucos estavam preparados para a chegada da quarta onda de inovação, a Quarta Revolução Industrial, que daria origem ao que chamamos hoje de Indústria 4.0.

- Indústria 4.0: a chegada da revolução cibertecnologia
Chamamos de Indústria 4.0 as transformações geradas na Indústria pelas tecnologias modernas digitais, como a automação, a Internet das Coisas, o Machine Learning, entre outros. Em um mundo cada vez mais digitalizado e conectado, a vida digital já não é mais fruto de um livro de ficção científica, mas realidade palpável dentro de nossos modos de produção. Também chamada de Internet Industrial, ou Fábrica Inteligente, ela se consolida com base no tripé internet, tecnologia digital e análise de dados.

A ideia é que as fábricas sejam capazes de descentralizar o controle de seus processos produtivos por meio da Inteligência Artificial e da Tecnologia da Informação. Com uma completa comunicação digital entre todos os sistemas da fábrica, aqui incluindo as máquinas, linhas de produção e pessoas, as fábricas poderão ser capazes de se auto ajustar às demandas de produtos que manufaturam e ainda diferenciá-los em customizações cada vez mais crescentes. Pensando na prática: ao integrar sistemas dotados de inteligência artificial na linha de produção fabril, eles podem, por si só, tomar decisões como economizar recursos, diminuir a produção de toda a fábrica, substituir a produção de uma mercadoria por outra, tudo com base nas métricas analisadas em tempo real pelo sistema. Dessa forma, os recursos e matérias primas não são desperdiçados, mercadorias não estragam, produtos não ficam parados em estoque.

Estoque? Muitas indústrias de primeiro mundo já funcionam sem armazenamento, mantendo a produção apenas voltada para a demanda, ou seja, on demand. Entre os benefícios dessas inovações, temos em primeira mão a agilidade e o monitoramento dentro da indústria, que permite pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ajustados ao mercado em velocidade nunca antes imaginada, trazendo benefícios concretos para as linhas de produção.

Mais qualidade de produtos, eficiência no uso dos recursos, melhoria na segurança, conservação ambiental, redução de erros, além de viabilidade de novos modelos de negócio e da comercialização de mercadorias. As plantas das fábricas também estão sofrendo reajustes, estão se tornando mais planas, mais eficientes, mais ecológicas, mais ergonômicas. E os negócios? Mais transparentes, com dados em tempo real da produção e consumo das empresas e excelente capacidade de projeção de resultados, trazendo melhorias nos planos de sustentabilidade, melhor relacionamento com investidores, sociedade civil e ONGs, entre muitos outros benefícios.

- Não só notícias boas: quais são os desafios da Indústria 4.0?
Não é difícil imaginar o que a internet e as tecnologias digitais podem causar na indústria, uma vez que elas já mostraram seu poder revolucionário em outros setores da economia, como e-commerce, comunicações e transações bancárias. Embora muitas das tecnologias já estejam disponíveis, o setor ainda está se transformando lentamente, principalmente porque dependem para tal, das condições econômicas e tecnológicas de cada país.

O ecossistema que gira em torno das fábricas precisa, ele mesmo, estar preparado para essa revolução, tanto do que compete às políticas governamentais, quanto aos gestores industriais e instituições acadêmicas e de pesquisa, principalmente na formação de profissionais voltados para a inovação.

No Brasil, por exemplo, foi recém-criada a Associação Brasileira de Internet Industrial, organização responsável por fomentar discussões e fazer relacionamento com entidades governamentais e educacionais para o desenvolvimento do setor. Uma coisa é fato: as organizações que ainda não estão adequadas à nova realidade da indústria 4.0 estão aumentando cada vez mais o gap tecnológico entre elas e seus concorrentes, principalmente internacionais. Nesse contexto, investimento em inovação e pesquisa é parte fundamental desse processo

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