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Notícias

Como liderar bem, se a carta-branca dada não é tão branca? Fonte: Jornal do Empreeendedor, 02/05/2018

Creio que devemos ter bem claro a todos, antes de abordarmos qualquer assunto ou tema, qual o significado daquilo que queremos tratar. Carta-branca significa dar livre e absoluta permissão para alguém agir em nome de outrem, da maneira como for mais conveniente para a pessoa que recebe esse poder. Em outras palavras, liberdade plena.

Difícil encontrar alguém ou alguma empresa que, de fato, dê plenos poderes (autonomia total) para alguém exercer o que lhe foi outorgado. Mais difícil ainda é conviver com aquela autonomia parcial, rotulada de Carta-Branca, que certamente gerará situações de conflitos antagônicos, como:

Cenário 1 – “quem disse que você poderia fazer isso, sem meu conhecimento?”

Cenário 2 – “se você tinha autonomia, por que não resolveu isso antes deste desastre?”.

Se esse é o seu caso ou se essa é sua realidade cotidiana, eu não o invejo, tanto pelo fato de já estar garantido um grau de sofrimento continuado, quanto pelo fato de você correr risco por ter que caminhar no fio dessa navalha.

- Empoderar ou não empoderar?

Empoderar é um verbo que se refere ao ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem. Correlaciona-se com investir de autoridade e dar autonomia a alguém, algo que deveria ser implícito na função de um Líder... Empoderamento é um fator claro e eficaz de colaboração entre quem concede e entre quem recebe o poder sobre setores e/ou pessoas, mas precisa estar embasado na responsabilidade e precisa ser responsivo, porque quem foi empoderado tem por obrigação cuidar dos recursos sob sua tutela e tem por dever passar informações, conforme periodicidade pré-estipulada por quem o empoderou. Esse, por sua vez, não deve deixar de prover o necessário.

O ideal seria construir canais bi ou multidirecionais de comunicação entre as equipes, os líderes diretos e os gestores da empresa, com o objetivo de permitir a participação de quem será afetado por eventuais mudanças empresariais.

- Autonomia pelo poder nela inerente ou autonomia pelo bem comum?

Interessante notar que o homem comum pouco se importa com o Bem Comum (redundância?) e, o pior, nem sabe que Bem Comum é compartilhar os benefícios como todos os membros da comunidade (comum unidade?).

Histórica e milenarmente sabe-se que felicidade é o que homem mais busca. Sabe-se, também, que poder é o que ele mais quer. Mas, apesar do notório egoísmo humano, comum e inerente a todos (só varia o grau), o homem só conseguirá ser feliz se somar esforços com quem convive com ele, porque isoladamente nunca o conseguiria. Se compararmos com os outros animais do planeta, dá para estranhar o comportamento do “bicho Homem”, né?

Quando se tratar do Bem Comum, conceitos virtuosos devem ser aplicados por quem recebeu autonomia, pessoa-a-pessoa, até que todos percebam o fato de que cada um é parte do Todo. Integrar conceitos éticos e humanos poderá ser um grande desafio, mas imprescindível para desenvolver pessoas e levá-las até a integração do objetivo comum.

- Por que o ser humano não gosta de mudanças?

Principalmente pelo “medo do desconhecido” e pelo “princípio do menor esforço”, tão incorporados pelos homens de todos os tempos. Mudar, entre outras coisas, implica em sair da zona de conforto e do comodismo inato do homem.

Incomodar pessoas é fatal, por ser um dos efeitos colaterais de um inconformista interessado que promove mudanças no meio. Ou seja, um meio medíocre só mudará se um Líder equilibrado causar desiquilíbrio no que está estagnado.

Sei que mudar é muito difícil àqueles que foram programados a vida toda para ter medo do ‘novo’. Dê uma Carta-Branca a você mesmo para protagonizar mudanças que levem ao Bem Comum, em busca do que é melhor a todos!

- Estamos tratando de autonomia ou tratando da “síndrome de Gabriela”?

De ambos, posto que nunca um venha sem o outro, exemplo: “te dou autonomia, mas não mude o que tá bom”. Há alguém que nunca ouviu dizer: “aqui isso sempre foi assim, a gente sempre fez desse jeito e funciona bem”?

Informo – a quem não sabe – que Gabriela é uma canção escrita por Dorival Caymmi e interpretada por Gal Costa nos anos 70, cujo refrão era: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou sempre assim… Gabriela”…

A Síndrome de Gabriela acontece quando uma pessoa acredita que não precisa mudar ou adaptar seu comportamento às mudanças que ocorrem. Esse fenômeno psicológico tem explicação científica, a famosa zona de conforto. Atenção responsável por dar ou receber uma Carta-Branca, conscientize-se de que cada mudança traz mudanças no seu bojo!

* Moracy das Dores é um Mercadólogo reconhecido pelo MEC, especialista em Marketing, Comunicação e Vendas. Atual Consultor de Marketing e Endomarketing da Trade Call Service. Escreveu e publicou dois livros: “Para sua vida melhorar, basta saber negociar” e “O Objetivista e a nova forma de ser e de estar no planeta Terra”.

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